quarta-feira, 30 de março de 2011

Os Céus de Jesus



Em meio aos muitos discursos de Jesus o Cristo e Senhor, disse Ele a seus discípulos: "não se turbe o vosso coração. Credes em Deus, credes também em mim.


Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se não fosse assim, eu não vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar. E se eu for e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também".


Ele diz sobre um céu que foge a nosso conhecimento mental e espiritual. O apostolo Paulo nos relata em suas cartas aos coríntios que conhecia um homem em Cristo, que havia sido arrebatado até o terceiro céu, o que dizia ele?


Ontem entrei no trem, a fim de ir para o trabalho, a cobertura da estação impedia de ver o céu. Quando o trem enfim partiu, o céu se mostrou a frente, precisamente a oeste de um alaranjado fantástico, olhei no relógio para registrar: eram dezoito horas e cinco minutos, o sol enfraquecido pela distância apresentava-se na cor de um amarelo de cádimo, outras partes do céu em amarelo limão e algumas nuvens enegrecidas e esparsas lutavam para não se tornarem laranjas, corri meus olhos para trás, ao norte e nordeste, ali sim nuvens negras de chuva tornavam tudo viuvez, imaginei uma echarpe a cobrir o que é belo.


Olhava ao redor do trem em movimento e a minha volta, pessoas também alaranjadas não desconfiavam de nada, não reparavam no espetáculo, naquele céu perfeito, creio que o mais belo que já vi, emocionei-me queria parar o tempo e sugar aquele instante para minha alma tão carente em meio aos últimos acontecimentos trágicos que a humanidade passa, me deleitava com aquele céu, pude ouvir a voz do Criador a dizer: "é seu use-o como quiser, amanhã faço outro diferente..." O primeiro céu exuberante de todos os dias, o nosso firmamento.




Hoje corri a janela, registro outra vez o tempo: dezesseis horas e cinquenta minutos, o mesmo céu agora esta todo prateado, Ele o fez diferente como havia prometido, estou feliz ao ver o mundo assim colorido e, esperançoso por conhecer as moradas que Ele nos prometeu, certamente tão mais belo, que os poetas, pintores ou escritores não puderam nos mostrar igual.