quinta-feira, 30 de outubro de 2014

29 de outubro Dia Nacional do Livro

 No ano de 1978, eu então com 10 anos de idade, li meu primeiro livro "O caso da borboleta Atíria" de Lúcia Machado de Almeida e nunca mais parei, pois se a leitura mexeu na alma, me levou a conhecer estruturas do meu espirito que jamais havia experimentado igual e, quando li a Bíblia sagrada e seus livros de entendimento farto tive conexão com o misterioso universo das dimensões existentes no que há de mais belo no cotidiano da alma, pois é justamente ali que exitem as fronteiras para outros mundos fora do planeta que chamamos de terra e que passa desapercebido aos que não creem e não leem.
Portando ontem foi o dia Nacional do Livro e eu como um leitor assíduo não poderia deixar de registrar aqui minha emoção ao falar deles. E você que ainda não provou esta saborosa aventura, ainda esta em tempo, não há idade para ler um livro, basta abrir suas páginas e viajar para onde quer que queira. Aluísio Azevedo, Machado de Assis, José Saramago, Jorge Amado, Lima Barreto, Eça de Queiroz, Fernando Pessoa, João Cabral de Melo Neto, Manoel Bandeira, Raquel de Queiroz, Carlos Drummond de Andrade, Paulo de Tarso, padre Antonio Veira... Esperam por você, aproveite.

sábado, 25 de outubro de 2014

Palavras de Thais Scarpelli uma brasiliense!


Vivemos em uma democracia e até o momento não teci comentários e desculpem aos que não pensam como eu, mas é tanta coisa sendo publicada: discursos que não possuem embasamentos além de ideias impregnadas por gerações de militâncias que acabei ficando irritada!

Deixemos de lado o discurso dicotômico de burguês x pobreza! Este já está um tanto quanto manjado e ultrapassado! Lavagem cerebral pura! Ultrapassado e manjado por um partido que se perdeu dos seus próprios ideais na ganância por mais poder e dinheiro! Deixemos de ser hipócritas, não reconhecendo nossa história recente, comentando sobre burguesia e privatizações com nossos smartphones na mão, navegando no 3G, assistindo TV a cabo e internet em casa, propiciado pela privatização de telecomunicações! Já pensaram se tal empresa fosse hoje estatal? Seria no mínimo internet 3G artigo de luxo e de poucos! Já pensaram no quanto mal pensado o discurso que se traça é colocado? Pergunto sobre as obras da PAC tão afamadas pelo PT nas eleições passadas e que hoje em sua grande maioria estão paradas e superfaturadas! Não seriam elas uma grande fonte geradora de empregos aos que precisam? Deixemos de tantas voltas e discursos para não reconhecer o mérito de alguém que levantou um País quebrado e que deu condições para o desfrute do primeiro mandato petista! Eu poderia aqui enumerar tantos e tantos pontos, mas vou resumir: sou brasileira, cansada de ser roubada e não aceito continuar no ponto que chegamos! Não existe um salvador, mas existe a ALTERNÂNCIA DE PODER NECESSÁRIA para este país no momento! Livrando das garras de pessoas que perderam a noção com o poder! Que criticam a "burguesia, mas moram em coberturas e tomam uísque 20 anos”! ‪#‎nãosouburguesa ‪#‎soutrabalhadora ‪#‎sou45
Falei! E já aviso: não ficarei discutindo em posts! Respeito o próximo! É MINHA única e ultima opinião

Bravo Thais, você salvou o nosso dia com sua palavras, o momento é para mudanças e se Aécio Neves não for um bom governo, que possamos nos unir e tirá-lo também da soberana e bela nação do Brasil.

Thais Scarpelli é paulistana, enfermeira oncológica e professora de enfermagem, o título que escolhi como brasiliense para ela não é por ter nascido em Brasilia, o fiz para excluir o sufixo eiro que tem sua origem em exploração, exploração essa que o atual governo petista usa e abusa em sua corrupção para se perpetuar no poder!
Deus nos salve dessas garras violentas da estrela vermelha, não queremos um partido, queremos um governante que nos respeite como cidadãos do Brasil e seus imigrantes. 

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

O espaço sideral visto pela Nasa


E tu, Senhor, no princípio fundaste a terra, e os céus são obra de tuas mãos.
Eles perecerão, mas tu permanecerás; E todos eles, como roupa, envelhecerão, 
E como um manto os enrolarás, e serão mudados. mas tu és o mesmo, E os teus anos não acabarão.

Carta de Paulo ao Hebreus. Capitulo 1 ver: 10,11 e 12.










sábado, 6 de setembro de 2014

Sobre a Bienal do livro em São Paulo





Visitei a 23º edição da Bienal do livro de São Paulo, segundo estatísticas do site globo.com, passaram por lá 720 mil pessoas, menos que na jornada de 2012, que foram 750 mil e um dia a mais de feira.
Logo que cheguei me dirigi para adquirir o ingresso de acesso ao interior da feira e para minha surpresa havia uma multidão de gente na fila de acesso às bilheterias. Em 2 horas e meia de espera, enfrentando o calor, pois estávamos em um galpão fechado com pouca ventilação, enquanto disposto, pude contar até 200 garrafinhas pet de água espalhadas pelo chão, acompanhadas de copinhos de sobremesas, papéis e restos de sanduíches e outras tranqueiras mais, que tornavam o ambiente imundo. E pensei, puxa um público que lê livros, que se diz critico e diferenciado pela literatura, faz essa sujeira toda? Atônito e firme continuei até a bilheteria.Ao chegar, o sistema on-line de impressão dos ingressos teve uma pane, presencie a simpatia de gritos, insultos, palavras que as crianças não devem ouvir, entre funcionários e visitantes, uma senhora se aproximou e disse: é a primeira vez que venho a feira e vejo todo esse desarranjo, de certo que na próxima passarei longe daqui!
Um mar de pessoas na fila de acesso as bilheterias
Com ingressos nas mãos, seguimos para a feira, ao adentrar meu coração apaixonado por livros como tem sido há anos, acelerou de emoção. Visitei algumas lojas, inclusive da Editora Giz que publica meu livro “o menino que só assistia” e feliz de vê-los no interior da loja em uma pequena pilha me senti bem, pude ter o privilégio de encontrar com Luiz Schwarcz editor da Companhia das Letras, que orientava os leitores em sua loja a encontrarem melhores opções de leitura. Uma rápida conversa com ele me serviu como acalento para a dura jornada que tenho pela frente.


Ao final saí satisfeito de ver tantas pessoas em busca de livros, pois a cada dia me interessa menos literatura e muito mais o ser humano que deseja fazer o bem a seu próximo e ao planeta que vive.
Roberto Marcelo e Luiz Schwarcz da Companhia das Letras

domingo, 17 de agosto de 2014

O caso das pedras


Os primeiros raios do sol saltavam para dentro do sitio, lutas com a penumbra, a necessidade para desvendar a aurora e, o homem em pé já observa com precisão os acontecimentos naturais que se repetem dia após dia a incensar a vida dos viventes, mas para ele, aquele fenômeno tão corriqueiro era de suma importância absoluta ao seu olhar.
Observava para sua obra, a engenharia milimétrica, o impossível que se estabelecia ali, a aurora que desabrochava, explodindo em milhões de cores, e aquela aquarela chegou-lhe ao rosto, ele cobriu-lhe com a mão, sorriu, viu ao seu redor seus apóstolos ainda embriagados pelo sono da madrugada, encolhidos e indefesos no ninho. Olhou ao céu e fez uma oração suave por cada um deles, invoca-lhes os nomes e solicitava ao pai que lhes olhasse dos altos céus, assim agachou-se e chamou um a um com seu carinho peculiar para iniciarem o dia de alegrias, desassossegos e vicissitudes.
Já todos em pé, rostos, mãos e pés lavados, mas os cabelos em desordem típica do despertar, logo se sentaram a fazer o desjejum, sobras da noite anterior. Ao fim da comilança, ao sinal do mestre, ergueram-se, pondo-se a caminharem, a distância de trezentos metros param, não se media assim naqueles tempos, Jesus olhou a frente um monte, ao alto o verdejante beijava o céu, mas na encosta pedras e pedras lascadas de todos os tamanhos. Com a voz firme lhes ordenou que cada um pegasse uma pedra, metesse no alforje pessoal e retomassem a caminhada. Eram os homens Pedro, Tiago, João, Bartolomeu, Simão o Zelote, André, Judas Iscariotes, Filipe, Tomé, Tiago filho de Alfeu, Tadeu e Mateus.
Todos apanharam as pedras, médias ou grandes, as lançavam no alforje, o mestre repetia: apanhem apenas uma! Pedro observou ao redor, o raciocínio instantâneo lhe ordenou, pegue a menor. Ele obedecendo a seu desejo, apoderou-se da menor pedra, que com facilidade escondia-a com apenas uma das mão envolta nela. Caminharam o dia todo por vilarejos e cidades, e por onde passavam Jesus com sua bondade extrema operava maravilhas, curava e discursava ao mesmo tempo, Pedro altivo, observava os companheiros com dificuldades a levarem suas pedras, mas ele tranquilo sentia o alforje leve e lhe facilitava o andar constante, João e André quem mais penavam, pois se lavavam pedras grandes, a todo momento lançavam as tiras do alforje de um ombro a outro para assim aliviarem o cansaço.
O ocaso chegava oportuno, ao longe se notava que do lado oposto a ele a negritude corria a envolver tudo, o mestre sabendo disso, avistou uma encosta macia de vegetação rasteira que serviria a todos uma cama, olhou para os homens exaustos da jornada árdua, dizendo-lhes: Vamos descansar a noite aqui. A alegria foi geral, todos despencaram seus alforjes ao chão, tão brusco quanto às pedras grandes que levavam, porém Pedro não se deu ao trabalho, sentou-se com o alforje ainda preso ao ombro e se esqueceu dele ali.
O Nazareno disse aos homens: já volto. Foi até uma mata estabelecida próxima dali, e voltou com uma bebida misteriosa, que nenhum deles entendia como a preparou, bem menos ousavam perguntar-lhe como fizera, olhou para os homens sentados a sua frente e ordenou: Que as vossas pedras se transformem em pães! Os homens, afoitos e famintos, abriram seus alforjes e de fato ali havia pão, Bartolomeu segurava o pão, cheirava, apalpava, olhava para os outros e não entendia nada. Pedro assustado apanhou seu pão, pequenino continuava a caber em sua mão, envergonhado não dizia nada, apenas lembrava-se do dia a levá-lo com facilidade, e agora que sua fome era maior que aquele pãozinho? A fé venceu a esperteza.
Bebiam aquela mistura misteriosa e comiam o pão que antes fora pedra, era a melhor refeição que podiam ter provado, a bebida adocicada saborosa e o pão de um paladar insuperável e o pobre Pedro de tanta fome já havia devorado o seu enquanto contemplava todos deliciarem-se com suas farturas. Depois de saciados procuravam dormir, Pedro ainda faminto, viu o mestre a olhar-lhe, levantar-se abrir seu alforje e sacar outro pão grande feito os outros, observou seu talmidim e sorriu-lhe, estendeu a mão a lhe entregar o tesouro, Pedro o apanhou, olhou-lhe a necessitar perdão, agradeceu-lhe e ao comer pensou: é por essas razões que ele é o que é, o maior. Pela manhã recomeçariam outro dia de alegrias, desassossegos e vicissitudes.

Para minha irmã Rita, contadora de histórias, que jamais desiste do oficio e, que tem animado tanta gente.

domingo, 10 de agosto de 2014

Resenha: O menino que só assistia – Uma história com vários filmes ou um filme com várias histórias


Critica extraída do Blog Literatura de Cabeça, para O menino que só assistia.
Artur Afonso do Céu disse à sua mãe que queria ser um filme; não um personagem; não um diretor; um filme. Cresceu apaixonado pela sétima arte, mas acabou formando-se em medicina para agradar seu pai, embora não apresentasse a menor vocação. No dia de sua festa de formatura, vislumbra a foto de um cinema que o deixa maravilhado, e com um desejo incontido de encontrá-lo. Num rompante, esquece-se de tudo, pega um ônibus e parte em sua jornada em busca daquele edifício desconhecido.
Em O Menino Que Só Assistia (Giz Editorial, 212 páginas), o autor Roberto Marcelo leva seu personagem a vários cantos do Brasil no que eu posso chamar de uma pequena odiséia. Artur enfrenta necessidades, desafios e perigos. Em cada lugar que vai conhece novas histórias e seus atores que, positiva ou negativamente, passam a fazer diferença no enredo de sua vida.
Confesso que não consegui entender o ímpeto do protagonista, nem que sua motivação seria forte o suficiente para abandonar tudo sem olhar para trás (incluindo uma mãe amorosa). Mesmo porque há meios mais racionais e bem menos arriscados de se fazer isso. Vieram à minha lembrança as heroínas do Romantismo, onde predominava a emoção além da razão. Foi nesse ponto que Artur deixou de conquistar minha empatia.
Não consegui me ver no personagem. A jornada em si, por outro lado, é fascinante. O autor não se preocupa em dar nome a todos os lugares a que Artur chega, mas lança diversas pistas ao leitor, o que leva a um exercício bem interessante. Algumas histórias deixam um gostinho de quero mais, fazendo o leitor se perguntar o que teria se dado com tal personagem após o protagonista sair de sua vida. Várias passagens emocionam.
Por fim, um ponto bem interessante é que, conforme a história se desenvolve, com as aventuras do personagem e as mudanças de sorte que o destino lhe apresenta, podemos dar à palavra “Assistia”, presente no título, diversas das definições que o léxico permite.




segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Palavras de Anna Beatriz para as montanhas





Diadema, 25 de julho de 2014

Marcelo parei por alguns minutos para refletir e me dei conta, que eu nuca tinha falado a você em detalhes como foi prazeroso ler a história de uma pequena bailarina sonhadora, determinada, esforçada, um exemplo a ser seguido, após cada frase que era lida por mim deixava simplesmente boba perplexa, pois eu nunca imaginava que um dia eu teria a devida sorte de conhecer um autor de histórias tão fascinantes como suas obras.
A cada palavra que foi minuciosamente escolhida com todo o amor e carinho por você, dava para perceber sem muito esforço o quanto você é talentoso e simplesmente ama o que faz, já consigo ver seus grandes livros fazendo muito sucesso.
Grande escritor Roberto Marcelo quero que você saiba o quanto é admirado por mim, pela sua dedicação, sabedoria, amor, carisma, etc.
Feliz dia do escritor
Anna Beatriz

Anna Beatriz tem 14 anos.