sexta-feira, 6 de outubro de 2017

Professor Lucas para A Penúltima Fronteira


      Esta semana ofereci de presente a Lucas, meu professor de teologia na Faculdade FTT, meu livro “A Penúltima Fronteira”. Ele observou o livro com cuidado e admiração dizendo-me: Rapaz é para mim uma honra... Ao qual lhe respondi compartilhar o mesmo sentimento.
     Abriu o livro na primeira página e viu ali o oferecimento que lhe prestava, disse também: já tem também dedicatória... Apertou-me a mão e agradeceu com gentileza, em seguida informou à turma que leria a obra ali exposta em suas mãos, abriu-lhe aleatoriamente na página 167 e leu um capítulo inteiro, para alegria e satisfação do escritor que vos escreve. Naquele momento como há tempos não me sucedia, lembrei-me de quando escrevia o livro com um grande desafio pela frente.

     Com o gesto do professor, disse para minha esposa Juliane, tive um momento bastante importante naquela semana, um tempo de reflexão e atitudes, o trabalhador necessita ver o resultado de seu esforço a lhe brindar os olhos, obrigado professor Lucas, você tirou de mim o melhor que tenho: o esforço e perseverança, pois, que ser escritor no Brasil é tarefa das mais difíceis que se possa imaginar, o mesmo digo ao que leciona, não é um trabalho e sim uma arte, falo por mim, que alcancei excelente retorno em suas aulas para minha vida, Deus te abençoe meu irmão. Apenas para registro. 

quinta-feira, 5 de outubro de 2017

Poema Português



Poema Português

Sinto uma alegria
Da língua que falo, da mulher que escolhi para amar e do meu trabalho
Das pessoas e do conforto de casa
Da minha terra Brasil
A alegria fala de resgates da memória
a infância sonolenta
De nunca mais a frente ser só
Alegria na língua que ganhei quando criança
E querer tanto saber usá-la
Imputa-me dignidade
mas temo o medo de ser disforme e maltratada em mim. Não me falar
Essa escassez de palavras a trancar-se nos porões de minha alma...
Alegria de seus dizeres
do barroco seu, beleza infinita
que atravessou o oceano a banhar-se e temperada de sal, os índios lhe causaram frenesis
Meu pai e minha mãe me falavam por ela
ainda me falam nas lembranças...
Essa linguagem que o divino Deus a construiu, óbvio
Caro Crátilo o belo é mesmo difícil...
Ao final da vida meus cabelos a pratearem
Juliane a esposa a me recitar um poema
aguardo por esse dia
a aprender ainda Português


RobertoMarcelo